segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Síndrome de Asherman

Síndrome de Asherman (AS), também chamada de sinéquias uterinas ou adesões intrauterinas, é a condição caracterizada pela presença de adesões e/ou fibrose no interior da cavidade uterina devido a cicatrizes.
Mulheres que fazem aborto tem mais provabilidade de ter a Símdrome de Asherman, pois as mulheres que fazem aborto tem mais chances de evoluir problemas uterinos devido ao aborto.Mulheres que tambem já tiveram hemorragias uterinas tem chances de evoluir a sindrome.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito pela anamnese e por exames de imagem. Na história clínica, a queixa é de amenorréia ou ciclos irregulares e escassos com dor abdominal, geralmente com aparecimento após processos cirúrgicos, principalmente curetagem uterina.
São freqüentes os abortos de repetição. Abortos recorrentes e infertilidade devem trazer suspeitas de Síndrome de Asherman e merecem pesquisa complementar através dos métodos de imagem. A histerossalpingografia traduz imagens características de sinéquias uterinas e a histeroscopia permite a visualização direta com diagnóstico de certeza e possibilidade de tratamento.
O ultra-som tem sido utilizado no prognóstico do tratamento, através da medição do endométrio em casos severos de Síndrome de Asherman, onde o seguimento inferior uterino se apresenta totalmente fechado na histerossalpingografia e na histeroscopia. A realização da ressonância magnética não apresenta ainda benefícios comprovados. Apesar de mostrar imagens suspeitas à confirmação, ainda permanece necessária a realização da histeroscopia.
Tratamento


O tratamento consiste do desbridamento cirúrgico das sinéquias uterinas, com colocação de dispositivo intra-uterino (DIU) e hormonioterapia (estrógenos). O DIU deve permanecer na cavidade uterina por três meses, tempo necessário para reepitelização completa do endométrio.
A lise das sinéquias pode ser feita por curetagem ou por histeroscopia. A histeroscopia é preferida por possibilitar visão direta, enquanto que a curetagem "às cegas" é evitada devido ao risco de perfuração uterina e criação de falsos trajetos.
As mulheres que apresentam espessura endometrial normal ao ultra-som apresentam boa resposta ao tratamento com normalização da cavidade após a cirurgia. Mulheres que apresentam endométrio muito fino não tiveram benefícios com a cirurgia nos estudos realizados.






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